terça-feira, 21 de agosto de 2012

O QUE ROLOU EM LANTERNA VERDE 1




Por João Roberto da costa

Em Junho do corrente ano chegou as bancas tupiniquins pelo módico preço de R$ 5,90 a primeira edição da revista do Lanterna Verde. A edição é composta por 68 páginas e traz em seu bojo três histórias.

A edição abre com a história do Lanterna Verde de Geoff Johns. A narrativa do referido autor é bastante rasa, consequentemente o leitor se depara com uma leitura rápida e que em nenhum momento empolga.

Três pilares sustentam o enredo de Johns, a saber, o desempregado e endividado Hal Jordan que não é mais um Lanterna Verde e por causa disso está deslocado no mundo. Sinestro que agora é um Lanterna Verde contra a sua vontade e que percebe que a Tropa Sinestro escravizou o povo de Korugar. E os Guardiões que querem dar um jeito de acabar com as emoções que Ganthet sente, afim de reintegra-lo a coletividade dos Guardiões.

Além de um roteiro fraco a revista ainda conta com os desenhos de Doug Mahnke. E isso não é uma boa notícia, pois o cara tem um estilo de arte sofrível, seus desenhos são irregulares e em alguns momentos os olhos e os sorrisos dos personagens parecem mais de um zumbi do que de um ser vivo.

Na sequência o leitor se depara com a Tropa dos Lanternas Verdes de Peter Tomasi. Tomasi é um cara que escreveu meio que escorado no Johns e a consequência disso é que os Lanternas Verdes da Terra que ele usa na história também estão desempregados.

Entretanto, ele tem uma premissa interessante, pois Lanternas Verdes têm sido assassinados e recursos naturais de vários planetas estão desaparecendo. E nisso ele consegue instigar a curiosidade do leitor para o que vem a seguir, consequentemente ele produz um roteiro interessante com diálogos bem elaborados, provocando no fã uma coisa importante, interesse pelo que está acontecendo.

Não bastasse o bom roteiro, Tomasi tem como desenhista Fernando Pasarin que dá um show. Quando roteiro e arte são bons o gibi ganha destaque, por causa disso a Tropa é a melhor revista do Mix na presente edição do Lanterna Verde.

Fecha a edição a série estrelada por Kyle Rayner intitulada Os Novos Guardiões. A temática proposta por Tony Bedard é bem simples, ou seja, anéis de outras tropas deixam seus donos e escolhem Rayner como seu novo portador, isso atrai a atenção dos Lanternas de outras tropas que querem puni-lo por ser ele um ladrão de anéis, mas ele não é, a partir disso a confusão toma conta, pois o conflito torna-se inevitável.


Os Novos Guardiões não é uma grande história, mas diverte e a arte de Tyler Kirkham é bem consistente, tornando a história agradável visualmente falando.

Enfim, a edição um do Lanterna Verde que faz parte do Reboot pouco ousado da DC é razoável. Se você não leu, leia, até porque Tropa e Novos Guardiões tiveram bons “começos”.